terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Linda dor e não tão glamurosa.

Hoje deixei escapar teu nome sem perceber.
Tamanha injustiça me fez...
A única guia a me afastar de perder o caminho
sem pregos na fonte.

Glamour, me diz ser.
Romance viver assim.
Mas não sabe o quanto
me faz estalar as memórias.
Não me condena a outra tarde
neste inferno covarde
porque eu sei que o de verdade
me aguarda no paraíso, meu lar,
onde o tempo me espanca.

Dor, não me arranca da vida.
Me diz por que me castigas
se meu amor, eu só te quis bem?
Dor, como pensar em poesia
ou se as palavras conflitam,
se meu amor, já não tenho a ti?

O primeiro a morrer.
O primeiro a escrever
versos em folhas secas para o acaso levar.
De que me adianta anotar
frases que não vou usar?
Linda, já não faz diferença...

E é tão fútil dizer ser incerto
se eu sei bem o que mais quero.

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